quinta-feira, 18 de agosto de 2011

QUANDO A POESIA CHORA,,,


Não te incomodes com a tristeza dos meus versos,
nem com o pranto do meu rosto.
Não te aborreças com a fúria das palavras,
nem com a rebeldia dos meus sonhos
Não te surpreendas com as rimas tortas,
nem com os meus sorrisos trancados

Não pares... Diante de uma escrita muda.
Não olhes... Para este vazio assustador.
Não escutes... O gemido abafado e triste de um lamento

E se ainda assim preferires...

Diante da inspiração pela madrugada... Pára !
Para um coração que desabrocha em sentimentos... Olha !
O grito que voa nas plumas de uma liberdade poética... Escuta !

Na dúvida...
Apenas sente esta poesia e não esperes nada de lindo nas minhas letras.
Real, somente a segunda inicial do meu nome gravada na palma da tua mão.

Os versos assassinados hoje,
renascerão das cinzas denunciantes de um vício a mais...


Versos não tão tristes, nem tão alegres.
Simplesmente são versos...

Extremamente vitais em um ser que ama e odeia, chora e ri,
fala e cala...

Um ser não tanto isso, nem tanto aquilo...sou Eu!

Agora TU... tu escreves, eu não! Eu apenas tento!
Tu escreves... és Poeta.
Para mim, não Apenas POETA...





Emília Lamy
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BethCoimbra
18.08.11
14:28

PENSANDO QUE SOU POETA



No teu abraço o equilíbrio
Nas madrugadas vazias de ti,
Invade-me a nostalgia,
Pego... na mão do vento
E voo em busca do teu sorriso,
Só ele me trará a alegria
E o sentido de viver.
É no teu beijo que encontro,
O alimento para a minha alma
E a liberdade para o meu coração.
No teu abraço o equilíbrio,
Para enfrentar os desafios temporais.
Nas ondas do teu corpo, navego
E me deito, nos instantes de solidão,
É o meu porto seguro,
Nos lapsos do tempo que se esvai.
O esvoaçar dos teus cabelos longos,
São como velas enfunadas,
Que nos levam nesta nau,
Ao ancoradouro firme,
E sublime da felicidade.

José Carlos Moutinho
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BethCoimbra
18.08.11
14:04

sábado, 13 de agosto de 2011

POESIA EM MIM

A poesia veio ao meu encontro.
Sabia da minha tristeza.
Fácil então escuta-la em meu coração.
Sentou-se no meu colo.
Instigou e fez bater forte o meu coração.
Fui seduzida.
Escrevi poemas e músicas.
Ouvi canções que falavam de amor.
Viajei por lagos profundos.
Mergulhei nas trevas.
Encontrei o fim do mar.
Chorei com as estrelas.
Brinquei com o luar.
A poesia tomou conta de mim.
Deu sentido ao que não significava.
Fez-me companhia.
Enxugou as minhas lágrimas de amor.
Tornou-se companheira quase que exclusiva em todos os momentos.
Marcou fortemente os meus momentos de paixão.
Explodiu em meu peito nos momentos de alegria e amor.
A poesia chegou e ficou.
Sossegou a minha alma.
Fez-me observar e criar.
Com ela... aprendi o que é amar.

Emília Lamy
By
BethCoimbra
13.08.11
21:12pm

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

AGORA


Por ora
afasto-me de ti
quero
provar o sal
tumultoso
do mar
e erguer
na noite
o olhar para o caos
longínquo
das estrelas
e parar
nesta corrida
ofegante
que é busca
do amor
Por ora
chega desofrer

apesar que te amo
quero a paz
no seu estado
líquido
e bebê-la até
cair morto

no silêncio


Isaac Nin


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BethCoimbra

12.08.11

20:09pm

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CHUVA DE FELICIDADE



Chove!
Suavemente chove…
Chuva de gotas miudinhas.
Que percorrem o meu corpo;
Sinto-me bem sob esta chuva,
Cuja melodia me afaga a alma
E me leva pelas nuvens dos sonhos!
De pés descalços,
Acariciados pela areia molhada,
Vagueio pela praia;
A chuva docemente beija-me o corpo,
Fascino-me na espuma alva das ondas,
Que vêem desmaiar a meus pés;
Flutuo no prazer da paz que me envolve,
O riacho de chuva que desliza por mim
E me alaga os sentidos,
Transmuta-me para um paraíso,
Quiçá, por inventar!
Esmorece a chuva, qual mágica;
Espontâneo, sorrindo, surge o sol,
Riscado pelas belas cores do arco-íris;
Total deslumbramento;
Grato, pela dádiva da vida
Faço da areia o meu leito,
Que me acolhe carinhosamente
E descanso na felicidade!

José Carlos Moutinho


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BethCoimbra
08.08.11
18:05pm

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

OS MEUS POEMAS


Os meus poemas são pedaços da minha lua,
Que iluminam as palavras que a minha alma escreve;
São as minhas ilusões beijadas pelo papel onde se inserem!
Os meus poemas, são letras levadas no vento,
Para onde me leiam,
Eles levam o meu sentir,
Para além do meu ser;
Nas emoções que se perdem no infinito!
Os meus poemas têm no teu olhar o sentimento,
Do meu beijo da saudade em ti;
A ausência das palavras cantadas,
São a tristeza que os meus poemas choram!
Os meus poemas, são o murmúrio doce,
Das águas que beijam o leito do rio,
Na corrida para o mar;
Os meus poemas podem ser inventados ou vividos
Com musa ou sem ela,
Mas todos brotam,
Do mais profundo da minha alma!
Os meus poemas, podem não ser bons poemas,
Mas são a vibração da minha paixão,
No amor entre a alma e o coração.

José Carlos Moutinho

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BethCoimbra
06.08.11
00:25am

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


How much longing!!!
I cried a sea of ​​tears, love have the condition of, by more disgust that there isalways the chest to burn the flame of passion,,,
How many tears count, how many suffered a heart in his chest alone without someone to contain you the pain of disappointment? Whenever my body to remember the power of embracing, the power of attraction, the taste of your kiss, the light of your eyes. ,,, Will roll in my face tears of emotion,,,
If nostalgia is a sea, ends up somewhere, near or far from reason. without losing the direction of hope and not lose the battle with loneliness,,, how much you miss,,,


BethCoimbra

05.08.11

01:34am

DESALENTO



Caminha pela rua,
Calçada, de pedras frias
Como frios
São os seus sentimentos.
Vai em busca do impossível,
Encontra o vazio da esperança.
Nada!
Desalento
Numa vida triste
Sem sentido.
Até o sol
Lhe nega o brilho
Da sua luz,
Neste dia pálido,
Mas continua,
Inexorável.
É envolvido por flores
Da alegria.
Sorri,
Sorriso tímido,
Descrente.
As folhas das árvores
Roçam-lhe o rosto,
Querendo estimulá-lo
Para a vida
Caminha...
Cansado, pára
Pensa,
Reflecte
E volta a ter fé
Para continuar a lutar,
Pela felicidade.

José Carlos Moutinho
In “Cais da Alma”

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BethCoimbra

04.08.11

17:22pm

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SILÊNCIO, SILENCIOSO,,,



Envolvo-me no silêncio da tua ausência,
Que me sussurra palavras,
Vindas dos teus lábios, num beijo;
Este silêncio que me conforta,
No longe da tua presença,
Mas que no seu som silencioso,
Me permite ter-te no pensamento;
Acomodo-me no meio deste silêncio,
Que me acalma nos momentos,
De desassossego!
Silenciosamente escuto o silêncio,
Que me beija a alma
E me afaga a saudade em ti!
Queria que este silêncio,
Fosse águia, que voasse aonde estás
E que no seu bico silencioso,
Te trouxesse a mim;
Ou talvez, mais silenciosamente,
Fosse nuvem, que no silencio do firmamento,
Te envolvesse nos meus braços;
Ou então que este silêncio,
Fosse estrela ou astro,
Que no seu brilho,
Fosse a luz de ti!
Abraço-me mais a este doce silêncio
E deixo-me cair, docemente,
Nos braços da inconsciência
E adormeço!

José Carlos Moutinho




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BethCoimbra

03.08.11

12:47pm

SILÊNCIO EM MIM



Enrosco-me no silêncio em mim,
Escuto o murmurar das águas que deslizam,
Suaves e de minúsculo caudal,
...Brotadas das pedras, fonte de vida,
Nascente daquele riacho!
Abrigo-me nas sombras das frondosas árvores,
Onde me encontro, sublimado;
O linguajar dos pássaros,
No seu voar delicado e silencioso,
Eleva-me a um estado de encantamento!
Olhando as flores que bordejam aquele leito
De água transparente, cristalina
Faz-me sentir a paz,
Que o meu espírito procura!
Levo-me nos pensamentos etéreos,
Vagueio por álamos florido;
Vejo flores de rara beleza;
Borboletas, de asas multicolores
Deslumbrantes no cenário que se me depara!
São momentos em que o tempo,
Perdeu a razão de ser.
Ali, naquele lugar e naquele instante,
Só eu e a natureza,
Somos o clímax de um sonho
Sonhado, mas não vivido!

José Carlos Moutinho


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BethCoimbra
03.08.11
12:22pm

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O VENTO, MEU AMIGO



Agarro as asas do vento que passa,
Puxo-o para mim, faço-o parar;
Digo-lhe que quero um favor dele,
...Que me leve uma mensagem para o meu amor,
Dizendo que estou carente do beijo dela;
Sussurro ao vento as palavras,
Que desejo sejam levadas na minha voz,
Para que entrem directamente no coração
Da minha amada
E não se percam nos atalhos das nuvens,
Escurecidas pela carência de luz, do seu olhar;
Disse-lhe que a saudade é imensa,
Do tamanho da lua
E que se ela não vier,
Não sei como viver!
Sinto falta das suas carícias
E do afago do seu abraço;
Escurecem-me os dias, pela sua ausência;
As horas lentas, inexoráveis
Apertam-me a alma;
O tempo pára, e as emoções se congelam;
Mas, agora, no próximo luar,
Vindas em cálida e suave brisa,
Terei notícias doces e apaixonadas
Ou, talvez ela venha na volta daquele
Vento meu amigo, que eu parei.

José Carlos Moutinho

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BethCoimbra
02.08.11
23:19pm

DECLARAÇÃO DE AMOR



A lua mãe parece-me tão pálida,
o céu azul não parece o mesmo.;
perco-me entre faces frias e cálidas,
perco-me andando pelo mundo a esmo.

A tua presença falta-me agora,
A tua voz acalmando-me é precisa,
O afago da tua mão me consola,
O teu olhar mostra-me mais que a minha sina

Amo-te muito e de tanto amor pereço,
que sem ti não vivo, não morro, não aconteço.;
sem o teu amor não sei se a luz ainda existe,
sou somente aquela que não vive, resiste.

Pensando em ti consigo conter a alegria dentro do coração,
A minha alma externa essa emoção.
Como pode um grão de areia conter o mar?
Como posso conter essa explosão que é de te amar?

Amo-te mais a cada instante, a cada segundo.;
Amo-te com tanta força que poderia erguer o mundo.;
É tanto o sentimento que não contém a imensidão,
que tanto brilho emana, que clareia qualquer escuridão.

A tua face de menino sorridente me faz sonhar,
o teu lado infantil me faz voar.
A tua face amante me faz perdida em teu olhar,
que quanto mais me perco, menos me quero achar.

É impossível mensurar o tamanho desse amor,
é imensurável o toque, o beijo, o calor.;
é impossível descrever o quão maravilhoso é te amar,
é indescritível a sensação de liberdade, de voar.

Como te dizer o quanto te admiro, o quanto te quero?
Como dizer que, se preciso for, para sempre te espero?
Como dizer que não importa o tempo, tudo dará certo?
Não preciso prometer, tu me procura, eu sempre estou perto.

Não tenho lugar nenhum para ir, quem disse que vou partir?
Temos uma vida inteira de águas cristalinas a fluir,
uma vida inteira do infinito azul para vislumbrar,
muitas vidas somente para nos amar.


Emília Lamy
2008/24/03

By
BethCoimbra
02,08,11
22:53pm

For u Habibi