terça-feira, 1 de março de 2011

CIUMES...

Às vezes chego ao ponto de querer adivinhar-te,

nesses instantes me sobrevêm diversas formas de sentimentos,

às vezes dor, às vezes paz, às vezes risos, às vezes lágrimas.

Eu fico inutilmente tentando adivinhar-te.

Ontem eu chorei tanto! Chorei o pranto dos amantes da Lua,

que nunca a deixam de amar, mas nunca a possuem.

Ontem eu chorei todas as cenas de ciúmes

que eu quase adivinhava em meus densos pensamentos.

Tolice!

Sinto-me toda tola perdida em tais sentimentos.

Adivinho-te enciumadamente

sem saber qual a verdade de teus sentimentos…

e sem querer saber, para poder simplesmente adivinhar-te.

Ciúmes!

Ontem essa dor me ocorreu de uma forma tamanha,

estranha, e quase inadmissível.

Nestas horas eu te odeio com toda força do meu intenso amor.

Quero lançar-te para longe de minha vida como se eu pudesse…(!)

Como se eu soubesse!

Nestas horas eu te odeio com toda força desse maldito-bendito amor.

-Ciúmes.

Poesia de : Lilly Araujo

que tenho a honra de publicar em meu Blog.